A procura de um amor!

Todos nós procuramos o grande amor de nossas vidas, uma busca que começa na adolescência e só acaba sabe Deus quando.

Está intrínseco no ser humano: “Não é bom que esteja só”. Foi essa declaração que Deus deu para Adão e parece que se repete na grande maioria da raça humana.

“Segredos” é uma das músicas que mais gosto do Barão Vermelho, ainda mais com esta animação. O que mais gosto na letra é que ela reflete claramente o grande erro que a gente comete na busca desse amor.

Demoramos a entender que o amor é uma estrada de mão dupla e que só colhe quem planta. “Procuro um amor que seja bom pra mim” é o pensamento de colher o que não se plantou, e quem não planta nada, só colhe vento.

Como é triste ver jovens novos frustrados nessa área. Estão tão insatisfeitos porque só pensam em si mesmo, no seu prazer, pois no amor só encontraram o vento porque não semearam nada. Este é um princípio bíblico (Gl.6:9), um princípio da vida, é um princípio do namoro e do casamento.

Mas você pode perguntar: Como se semeia o amor? Que semente é esta? Está no verso anterior (Gl.6:2), servindo ao próximo e amando a Cristo.

Se entendermos que para sermos felizes devemos primeiro fazer o outro feliz, então estaremos semeando a mais poderosa semente. Encontraremos pessoas ao nosso redor felizes e elas farão de tudo para nos ver felizes também. E aí então abrirá espaço para a árvore do amor.

Quem sabe “numa fila de cinema, numa esquina ou numa mesa de bar” você vai encontrá-la(o). E o que é mais bonito é que as feridas dessa vida ela(e) não fará você esquecer e sim vai ajudar a cicatrizá-las, pois este amor é diferente de todos que você já encontrou. Os seus segredos serão respeitados, não apenas porque você a(o) trata bem, mas porque ela(e) te
ama.

Foi assim com o mestre. Cristo semeou e nos amou, e isso brota em nós uma vontade de amá-lo e servi-lo. Da mesma forma que ele nos amou, devemos amar o próximo (Jo.13:34), e principalmente, a pessoa com a qual queremos viver o
resto de nossas vidas.

Que nós jovens possamos cantar: procuro um amor que eu possa completá-la(o) e que assim eu seja completo(a).

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25 de abril de 2009

O que os olhos vêem…


O que os olhos vêem…

Agora são 00:22h. Enquanto escrevo esse artigo, acesso alguns importantes sites da internet brasileira. No Terra, em meio a várias notícias, há uma foto de uma bela mulher de biquíni, propaganda do site sensual The Girl, e lá embaixo, um banner do EleEla, um site mais erótico. No Uol, também uma mulher de biquíni, focando nos seios e barriga. No Ig, a chamada é para os ensaios sensuais de ex-BBB´s.

Somos bombardeados 24 horas por dia com imagens sensuais. Desde a propaganda de cerveja, com suas loiras nada geladas, passando pela sensualidade dos filmes e novelas, que costumam ditar moda sobre esse assunto também (a atual é a pole dancing), nossos olhos absorvem muita pornografia disfarçada, e pior, involuntariamente. Quem acessa um site provedor de conteúdo muitas vezes quer apenas ler as últimas notícias, mas acaba acessando um site pornográfico soft por um link ou banner que chama a atenção. Quem assiste tevê quer apenas entretenimento, mas é obrigado a engolir cenas de ardente paixão e erotismo.

Engana-se quem acha que isso não causa mal nenhum. Duvido que alguém não fique excitado ao ver a Flávia Alessandra dançando seminua num poste, ou ao ver uma cena mais forte de amor. A respiração acelera na hora, não há como segurar isso. A tevê, a internet e os demais meios de comunicação nos tornam voyeurs.

Lembro-me de quando eram permitidos outdoors aqui em São Paulo. Volta e meia, nas principais avenidas, o motorista esbarrava em fotos gigantes da Daniela Cicarelli ou outra modelo da moda, seminuas. Não sei se diminuiu o número de acidentes depois da proibição dos cartazes, mas que aquilo tirava a atenção por alguns minutos, tirava mesmo.

Mas e aí? Que mal há em ver “nus artísticos”? Como todo veneno dado em pequenas doses, a princípio nenhum. Mas há venenos que não são expulsos do organismo, ao contrário, podem se armazenar mais e mais. Uma tragada de cigarro pode impedir alguns poucos alvéolos de funcionar, mas 15 anos de tragadas, pelo acúmulo das substâncias venenosas, pode destruir todo o pulmão. Da mesma forma, uma cena de nudez pode não fazer grande coisa, mas a exposição constante a essas cenas pode nos tornar dependentes de pornografia.

O estranho é o porquê do “sistema” nos querer todos dependentes de pornografia. Sim, pois não é à toa que os meios de comunicação enfatizam tanto o sexo, não como ato de amor, mas como fonte de prazer barato. Num outro artigo poderemos falar sobre isso, mas por enquanto a indústria nos pergunta: quer a loirona gostosa? Convide-a para tomar a cerveja X. Quer ser como a atriz fulana? Coloque a roupinha da moda, imite seus trejeitos sensuais e ganhe todos os homens. Uma mulher só não basta? Compre o carro tal, e você terá duas mulheres bissexuais ao seu dispor. Na vida real você não consegue conquistar quem você deseja? Esconda-se com um perfil e faça sexo virtual, que lhe dá prazer imediato sem a obrigação de ligar no dia seguinte, e com a vantagem de cada dia você estar com uma pessoa diferente, e poder ser uma personagem diferente também.

O que os olhos vêem influencia todo o resto. Mateus 6:22 diz que nossos olhos são a lâmpada do nosso corpo, e que se eles forem bons, todo o corpo será luminoso, mas se eles forem maus, todo o corpo estará em trevas. O “sistema” quer que inconscientemente tornemos nossos olhos maus, e nossos corpos na escuridão, pela exposição gradativa à pornografia light. Mas o que poderemos fazer para nos defender, já que mal ligamos a tevê ou o computador e imagens sensuais saltam à nossa frente?

Em primeiro lugar, depender Daquele que venceu o “sistema”. Jesus venceu a morte, venceu esse mundo, venceu os dominadores desse mundo e dispõe dessa mesma vitória para todos os que Nele crerem. Precisamos entender que sozinhos pouco conseguiremos, pois o “sistema” está em toda a parte. Alguns podem querer nunca mais acessar a internet ou ligar a tevê, mas isso não os tornará totalmente seguros das imagens sensuais, que pode vir daquela vizinha boazuda que insiste em lavar a calçada de top e micro-shortinho. Porém, também não devemos ver tudo, já que “não tem jeito mesmo”. Ao contrário, devemos boicotar programas apelativos, sites inadequados. Devemos nos lembrar que nosso dia tem apenas 24 horas, que devem ser aproveitadas com coisas que possam nos fazer crescer como pessoas, não nos fazer estagnar. O que o “sistema” quer é nos prender numa busca cada vez maior e mais insaciável por sexo, nem que sejam apenas imagens, para que não sobre tempo para sermos e fazermos mais nada.
Vale a pena lembrar: ninguém nasce estuprador, pedófilo, ninfomaníaco, sado-masoquista, com transtornos de sexualidade. Muito do que somos reflete o que vimos e vivemos. Não é à toa que os filhos costumam se espelhar nos pais, mesmo quando não concordam com eles. O que somos é reflexo do que vimos até então, e por isso a afirmação da passagem de Mateus 6:22 é tão sábia.

Existem muitas prisões, causadas pelo excesso (glutonaria, jogos de azar, ódio, etc), mas o sexo é talvez a preferida do “sistema”. Pensemos no porquê disso.

Extraido do site sexxxchurch.com

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11 de abril de 2009